Você deseja ser um(a) voluntário(a) que realmente faça a diferença na vida de alguém?

Como funciona?

O Projeto Dindo prepara pessoas de Curitiba e Região Metropolitana que desejam se tornar padrinhos de crianças e adolescentes de instituições de acolhimento.

Após ser declarado habilitado, o padrinho ou a madrinha inicia gradativamente o processo, fazendo contatos com grupos nas instituições. Depois, poderá ser direcionado pelo projeto ou mesmo indicar algum(a) possível afilhado(a) que mais tenha afinidade para iniciar o processo de apadrinhamento afetivo individual, caso tenha interesse! Nessa modalidade, ele pode levar a criança ou adolescente (em sua maioria, acima de 11 anos) para conviver com sua família nos fins de semana, feriados ou até férias.

Tudo ocorre de forma muito gradativa e conta com o acompanhamento próximo de uma equipe técnica especializada do programa.

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Modalidades de apadrinhamento

APADRINHAMENTO AFETIVO INDIVIDUAL

Este é o apadrinhamento afetivo clássico. Nessa modalidade, o afilhado convive com a família de um(a) padrinho/madrinha, especialmente em fins de semana, feriados e férias. A frequência ideal é, no mínimo, quinzenal.

APADRINHAMENTO AFETIVO EM GRUPO

Nessa modalidade se realiza atividades com um pequeno grupo de crianças ou adolescentes , seja na própria instituição de acolhimento (um filme, lanche, atividade), seja em locais externos como parques, restaurantes, centros comerciais, espaços culturais e congêneres

APADRINHAMENTO FINANCEIRO

O padrinho poderá financiar INTEGRAL ou PARCIALMENTE cursos e atividades diversas, como cursos de idiomas, informática, música, esportes, reforço escolar e dança. Também poderá arcar com custos médicos e/ou psicológicos.

Quem são as crianças e os adolescentes apadrinhados?

As crianças e adolescentes que serão apadrinhadas são aquelas que residem em instituições de acolhimento (casas-lares) e possuem, em sua maioria, mais de 11 anos de idade, com chances nulas ou remotas de retorno à sua família de origem.

O público beneficiado, portanto, abrange crianças e adolescentes alvos das mais diversas violações (negligência, abusos, maus tratos, pais usuários de drogas, entre outros) que estão destituídos do poder familiar ou que não foram destituídos, mas que possuem chances remotas de retorno à família (casos específicos).

Todos os apadrinhados serão preparados pela Equipe Técnica do programa e pela instituição de acolhimento para fazer parte do programa.

É importante ressaltar que o apadrinhamento afetivo não dá preferência à adoção de qualquer criança ou adolescente.

Como participar?

Para participar do projeto, o(a) pretenso(a) padrinho/madrinha deve seguir alguns critérios:

Perguntas frequentes

A função do(a) padrinho/madrinha afetivo não é dar moradia ao jovem apadrinhado, mas sim auxiliá-lo no processo da sua independência. Desse modo, ele(a) poderá auxiliá-lo a buscar uma pensão ou residência para morar após sair da instituição, poderá guia-lo na escolha de cursos profissionalizantes, buscando sua autonomia, bem como orientá-lo no seu projeto de vida. Sua função primordial é dar afeto e orientação e os afilhados entendem isso perfeitamente e a instituição de acolhimento também auxilia em todo este processo de desligamento, pois é primeira responsável por encaminhá-lo bem para a sociedade.

Sim, após o início da convivência em grupo, o padrinho ou madrinha poderá indicar aquele(a) afilhado(a) que mais simpatiza e será analisado pelo Projeto Dindo em conjunto com a instituição de acolhimento se há viabilidade de ocorrer a aproximação. Tudo ocorre de forma muito gradativa e acompanhada por profissionais experientes na área.

Caso o padrinho ou madrinha tenha intenção de continuar fazendo só passeios com grupos, esta modalidade também será permitida. Ainda, será possível que grupos de padrinhos façam passeios com grupos de crianças/adolescentes.

Evidentemente, caso um padrinho não queira indicar nenhum dos possíveis afilhados, a equipe do projeto irá direcioná-lo para uma criança ou adolescente específico.

Recomenda-se que haja 1 contato ao menos a cada 15 dias, embora o ideal seja 1 contato semanal na modalidade de apadrinhamento individual. Tudo começará gradativo e ambas as partes precisam estar seguras para que o adolescente possa realmente ir dormir na residência do padrinho/madrinha.

No apadrinhamento em grupo, não há uma frequência mínima tida por ideal.

Cada criança ou adolescente terá suas peculiaridades e, justamente por isso, o devido acompanhamento pela instituição e pela Equipe Técnica do projeto se faz tão necessário, especialmente no início do processo.

Todas as questões cotidianas, relacionadas a dúvidas quanto a eventuais medicamentos, tarefas de casa ou questões de comportamento da criança ou do adolescente poderão ser tratadas diretamente com a instituição de acolhimento.

Caso haja qualquer dúvida mais recorrente ou mesmo caso o padrinho entenda interessante debater determinado tema com a Equipe Técnica ou com a Coordenação do Projeto Dindo ele poderá mandar um e-mail, telefonar ou até, em casos mais graves, agendar um encontro com a Equipe Técnica/Coordenação para esclarecer suas dúvidas.

Sim, o padrinho ou madrinha poderá apenas contribuir financeiramente para as necessidades de crianças e adolescentes e, nesse caso, não há necessidade de passar pelo curso preparatório.

No apadrinhamento financeiro, você fica sabendo sobre a evolução da pessoa que está auxiliando, com relatórios mensais e trimestrais e o valor vai direto pra instituição que presta o serviço à criança ou adolescente beneficiado(a).

As principais necessidades envolvem tratamentos psicológicos/psiquiátricos, cursos profissionalizantes, atividades de lazer, entre outros.

Primeiramente, é importante registrar que o apadrinhamento afetivo já existe desde 1999 no Brasil e que essa prática passou a constar no Estatuto da Criança e do Adolescente em 2017, após serem constatados os seus grandes benefícios.

Ademais, é de se ressaltar que as crianças e os adolescentes participantes do programa são preparados para serem apadrinhados. É deixado bem claro que o apadrinhamento ocorre em determinados períodos (uma tarde, fins de semana, feriados) e que o apadrinhado sempre irá retornar à instituição.

No mais, diversos juristas, psicólogos e assistentes sociais que já desenvolveram programas semelhantes e que escrevem sobre o tema são contundentes em afirmar que é extremamente prejudicial para uma criança ou um adolescente institucionalizado crescer enclausurado num abrigo ou numa casa lar, sem contato com referências saudáveis de família ou mesmo com momentos de lazer, afeto e educação na comunidade.

Há uma comparação feita por alguns profissionais da área: quando vamos a um lugar que gostamos muito (um resort, uma praia gostosa ou mesmo uma cidade bonita), sabemos que vamos passear naquele local, conhecer pessoas novas, abrir novos horizontes, evoluir como pessoa e retornar determinado dia.

E não é porque iremos retornar que esse tempo não foi importante e produtivo para nós. E exatamente esse é o paralelo feito com os projetos de apadrinhamento, em que uma criança ou adolescente exerce seus direitos fundamentais e cresce muito quando se relaciona com uma família ou quando sai para passear com um padrinho. Eventualmente, se ela um dia tiver a sua família, terá uma referência saudável para exercer sua paternidade/maternidade de maneira adequada.

Muitos feedbacks positivos de padrinhos, instituições e da sociedade foram colhidos em diversas experiências feitas no Brasil. Muitos apadrinhados mudam seu comportamento significativamente na escola, aprendem novos valores e passam a ter mais oportunidades de profissionalização. Os padrinhos, por sua vez, têm experiências incríveis a cada dia e crescem muito como seres humanos em virtude das experiências vividas.

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